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Metro de Lisboa investe 2,6 milhões para garantir acessibilidade plena em Entre Campos e Cidade Universitária

Fotografia cortesia de Metro de Lisboa

O Metro de Lisboa adjudicou esta terça-feira, 8 de Junho, uma empreitada para equipar as estações de Entre Campos e Cidade Universitária, na actual Linha Amarela e futura Linha Verde, com nova infraestrutura de mobilidade reduzida. O investimento ronda os 2,6 milhões de euros e a obra vai estar a cargo do consórcio Grupo Domingos da Silva Teixeira, SA/Efacec.

Com um prazo de execução de 180 dias a partir da data da consignação, a intervenção prevê a instalação de três elevadores por estação que servirão todas as áreas públicas das mesmas (desde os cais, aos átrios das bilheteiras e à superfície); a eliminação de barreiras arquitectónicas, pela adaptação de zonas de escadas pedonais a rampas acessíveis a cadeira de rodas; e a adaptação de instalações sanitárias a pessoas de mobilidade reduzida.

A obra insere-se num vasto plano de adaptação e modernização das estações que o Metro de Lisboa tem vindo a concretizar no âmbito do Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade, tendo em vista alcançar o princípio de “Acessibilidade e Mobilidade para Todos” estabelecido no DL 163/2006, de 8 de Agosto. Actualmente, das 56 estações da rede do Metro de Lisboa, 40 possuem acessibilidade plena (71,4%). Tratam-se de estações com elevadores entre o átrio de bilheteiras e a superfície, e entre o átrio e os cais, bem como escadas mecânicas e/ou tapetes rolantes, a pensar nas pessoas de mobilidade reduzida.

As restantes estações dispõem, também, na sua generalidade, de equipamentos mecânicos (elevadores, escadas e/ou passadeiras) que conferem uma boa acessibilidade, ainda que não plena, bem como outros sistemas para pessoas com outras deficiências, a saber:

  • Sinalética em braile e botão de ajuda nas máquinas automáticas de venda de títulos;
  • Botão de ajuda nos canais de validação que permite contacto direto com um funcionário da empresa;
  • Sistema sonoro e escrito de mensagens nas estações e no interior dos comboios;
  • Existência de rampas amovíveis para acesso aos comboios por cadeiras de rodas elétricas, para obviar o desnível existente entre o cais e o comboio;
  • Existência em todas as estações de canais de acesso mais largos, compatíveis com a passagem de clientes com mobilidade reduzida bem como de pessoas com deficiência visual acompanhadas de cães-guia;
  • Existência de plataforma elevatória numa estação.

O Metro de Lisboa prevê que até 2025 venha a ter 52 estações com acessibilidade plena. Este número não contempla as novas estações que, entretanto, se venham a inaugurar no âmbito da ampliação da rede, cujas novas estações já abrirão ao público dotadas de todos os equipamentos necessários e meios de acessibilidade plena.