Jornalismo local comunitário também pode ser isto: reunir pessoas, ideias e colocá-las a falar com quem dirige.
Mais de 25 membros da Comunidade do Lisboa Para Pessoas participaram num encontro informal e único com a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), onde puderam apresentar as suas ideias e desabafos sobre a Carris Metropolitana. O convite foi feito directamente à Comunidade pela TML e espelha bem o que pode ser o jornalismo local comunitário: pode reunir pessoas, ideias e colocá-las a falar com quem dirige.
O encontro realizou-se na sede da TML, em Santa Apolónia. Rui Lopo, administrador da empresa, conduziu os trabalhos; ouviu queixas e desabafos de duas dezenas de pessoas utilizadoras do serviço da Carris Metropolitana, mas também sugestões e apontamentos construtivos. A sessão, que durou cerca de três horas, funcionou como um momento de auscultação, mas também serviu para a TML expor parte dos bastidores e dos desafios de gerir uma operação complexa como a da Carris Metropolitana.
A Comunidade do Lisboa Para Pessoas reúne mais de 640 pessoas no Discord, onde tem lugar um dos fóruns mais activos da cidade e área metropolitana de Lisboa. Nesse servidor, já foram partilhadas cerca de 50 mil mensagens e mais de mil minutos de áudio. O Discord do Lisboa Para Pessoas está organizado por canais temáticos, da Mobilidade à Habitação, da Cidadania à Sustentabilidade – são estes também os assuntos que o Lisboa Para Pessoas trata no seu trabalho jornalístico diário. E se há tópico que mais discussões tem gerado nesta Comunidade é o da Carris Metropolitana.
A reunião com a TML surgiu de forma ágil e foi também desse modo que as pessoas se juntaram e participaram, sem grandes burocracias ou preparações. Participaram pessoas de diferentes idades e de diferentes partes da área metropolitana, que partilham um entusiasmo pela área dos transportes e que se conheceram no Discord do Lisboa Para Pessoas. A realização deste encontro é uma valorização do trabalho desenvolvido pelo Lisboa Para Pessoas, que, em dois anos, além de se tornar o jornal local mais lido da cidade e área metropolitana de Lisboa, também juntou em seu redor uma Comunidade autónoma e dinâmica, num espírito de verdadeiro jornalismo comunitário.
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