A GIRA atingiu o recorde de utilização diária, com mais de 10 mil viagens nos dias 23 e 25 Fevereiro, numa semana com a média sempre acima das nove mil utilizações.
O sistema de bicicletas partilhadas de Lisboa atingiu o recorde de utilização diária, ao ultrapassar a barreira das 10 mil viagens nos dias 23 e 25 de Fevereiro (10 299 no dia 23 e 10 458 no dia 25), numa semana em que a média esteve sempre acima das nove mil utilizações.
A EMEL estima que, desde Setembro de 2017 até hoje, já foram pedalados mais de 10 milhões de quilómetros com as bicicletas GIRA, correspondendo a mais de 5,6 milhões de viagens. Dados relativos a Dezembro de 2021, a última amostra estudada pela empresa, dão conta de que por mês cada utilizador da GIRA faz 137 minutos de viagens – são cerca de 2,3 horas mensais a pedalar. Uma das características de um sistema partilhado como a GIRA é a rotação que cada veículo tem – por dia, cada bicicleta activa no sistema realiza 6,8 viagens em média (uma bicicleta activa é uma bicicleta que faz pelo menos uma viagem no dia em análise). Cada viagem de GIRA tem uma duração média 18 minutos.
O número de utilizadores da GIRA tem vindo a crescer desde que o serviço foi lançado no final de 2017, primeiro com um piloto no Parque das Nações. De 2018 para 2019, o número de passes anuais activos subiu de perto de 4,8 mil para 19,2 mil – um crescimento de cerca de 300%. Depois de uma desaceleração desse crescimento em 2020 – registou-se um decréscimo de 23% das subscrições anuais –, a GIRA voltou a ganhar adeptos em 2021 com mais de 15 mil passes anuais activos, registando actualmente cerca de 23 mil passes (as comparações estão a ser feitas entre períodos homólogos – o mês de Fevereiro). O alargamento geográfico da rede a partir do ano passado justificará este crescimento, uma vez que a GIRA passou a servir novas zonas da cidade como Olivais, Lumiar, Cidade Universitária e Belém. Assim, entre 2021 e 2022, a GIRA cresceu mais de 50% em utilizadores anuais.
À data de Dezembro de 2021, as estações GIRA com mais viagens iniciadas ou finalizadas são as da Alameda (421), do CC Vasco da Gama (105), a da estação de Entrecampos (446), a do Campo Pequeno (442), a do Arco do Cego (417) e a da Avenida Rovisco Pais, junto ao Técnico (420). Os oito percursos mais comuns são na zona do Parque das Nações, onde a GIRA foi lançada. Mas há também muitos utilizadores a apanhar a GIRA na Azinhaga da Torre do Fato, em Telheiras, para a deixar na estação junto ao Metro, ou a fazer de GIRA o percurso entre o Largo de Santos e o Cais do Sodré. Mais ainda: três dos 20 percursos mais populares de GIRA são entre a Alameda e a Praça da Figueira, e vice-versa, e entre a Alameda e o Martim Moniz, mostrando a popularidade do eixo ciclável da Almirante Reis.
Em comunicado, a EMEL, gestora da GIRA, diz que “o sucesso e importância das bicicletas partilhadas para a mobilidade urbana é uma realidade, comprovada pela quantidade de bicicletas que todos os dias GIRAm nas ruas da cidade” e que é “uma inspiração para que cada vez mais as pessoas que vivem, trabalham e circulam em Lisboa optem pelos meios de mico-mobilidade, mais benéficos para a saúde e mais sustentáveis”.
Actualmente, a GIRA tem 116 estações em operação, que representam um total de 2 195 docas. Estarão em circulação cerca de um milhar de bicicletas.
