Lisboa ya ha perdido buenos proyectos en el pasado y no puede permitirse perder otro más

O Lisboa Para Pessoas nasceu do zero em 2021. Para continuar, precisa de uma base de sustentabilidade de 10 mil €. Este valor assegura o projecto até ao final do ano, com a promessa de encontrarmos até lá outras fontes de financiamento.

Lisboa Fotografía Para Personas

Porque acredito que uma cidade em mudança precisa de um órgão de comunicação social e de um fórum de reflexão para a preparar para essa mudança. E porque a minha dedicação testemunha o que me move a fazê-lo: o amor pela cidade; decidi criar esta campanha para que finalmente possa viver do que faço, o Lisboa Para Pessoas – um portal dedicado à cidade de Lisboa que, no seu primeiro ano de vida, publicou mais de 500 artigos e 50 guias, e teve cerca de meio milhão de leitores.

O meu nome é Mário Rui André, tenho 28 anos e vivo em Lisboa – ainda em casa dos pais. Sou jornalista, fundador do Lisboa Para Pessoas, fotógrafo, gestor de comunidades. Em suma, faço de tudo um pouco para dar vida a este projecto, convicto da sua importância, e, por isso, pode dizer-se que, neste momento, o Lisboa Para Pessoas sou eu. Sou eu com muitas ideias e ambições para um projecto maior e mais profissional. Trabalho praticamente todos os dias mas, fruto da juventude do projecto, ainda pago para trabalhar. Tenho um ordenado abaixo do Salário Mínimo Nacional – chama-se IAS (≈440 €) – mas esse salário costuma existir apenas no papel; mesmo não o tirando para mim, pago todos os meses contribuições para a Segurança Social como se recebesse a totalidade do ordenado.

No Lisboa Para Pessoas, são contadas Historias pertinentes e críticas sobre a cidade, organizados Guías úteis para quem quer viver Lisboa de outra forma, agregados dados e documentação que deveriam estar acessível na Biblioteca, e tudo isso é feito em conjunto com uma Comunidad dinâmica e motivada. Escrevo os textos, pesquiso informação, faço as fotografias, giro as mensagens e comunicações com as pessoas, edito os guias, organizo a documentação mas a minha resiliência, tal como a de outros que se propuseram ao mesmo desafio, não é infinita. Lisboa já perdeu bons projectos no passado e não pode perder mais um. É por isso que esta campanha se subjaz a uma verdade muito crua: preciso de dinheiro para que possa continuar a fazer o Lisboa Para Pessoas. E nada fazia mais sentido do que começar por pedir esse apoio a quem acompanha o projecto e dele tira proveitos diários.

Aponto para 10 mil euros nesta campanha, o que permitiria assegurar o Lisboa Para Pessoas até ao final de 2022, com o compromisso de não ficar parado e procurar mais oportunidades de financiamento e novos modelos de negócio. Este crowdfunding não é o início, porque ao longo de um ano já demonstrámos ser um valor sólido no panorama mediático na cidade de Lisboa, mas é uma oportunidade única de criar estabilidade para o projecto dar o salto. Assegura a minha dedicação a esta plataforma, o meu compromisso em fazê-la crescer e sobretudo a ideia de que entre as pessoas comuns é possível criar projectos disruptivos e que contribuam positivamente para o espaço público.

Sabe mais sobre a campanha aqui e contribui aqui.

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