PCP propõe unir os dois passes Navegante num só: toda a AML por 30€

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Comunistas entendem que deve existir um único passe Navegante para toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML) com um custo mensal de 30 €.

Lisboa Fotografía Para Personas

Acabar com a distinção entre o Navegante Municipal e o Navegante Metropolitano e juntar esses dois passes num só, que custe 30 €/mês e que permita andar em toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML) – é a proposta do PCP que foi apresentada esta semana em reunião pública do executivo camarário.

Apresentada sob forma de moção, a proposta dos vereadores comunistas, João Ferreira e Ana Jara, pretende “um novo passo na simplificação da bilhética, criando um único passe para toda a AML, com o custo dos actuais passes municipais, absorvendo estes”. Na prática, em vez de existir um passe Navegante Municipal em cada concelho da AML (a 30 €/mês) e um passe Navegante Metropolitano que permite circular em toda a AML (por 40 €/mês), passaria a existir um único passe Navegante de 30 €/mês que teria âmbito metropolitano.

Mas, para isso acontecer, a ideia teria de ser proposta à Área Metropolitana de Lisboa, que administra através da sua Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML) os passes Navegante. A moção do PCP que sugere a abertura dessa discussão teve a abstenção do PS e foi aprovada com os votos favoráveis das restantes forças políticas representadas no executivo da Câmara de Lisboa, incluindo pelo PSD e CDS. Na mesma moção, os comunistas defendem também “o alargamento da gratuitidade em toda a AML até aos 18 anos, incluindo igualmente os que já hoje têm acesso ao Sub-23”, bem como “o estabelecimento da gratuitidade do passe para os cidadãos com mais de 65 anos”, propostas que Moedas já mostrou apoiar no passado.

Os vereadores do PCP entendem que essa gratuitidade deve ser assegurada pelo Governo através do PART, o programa que permite desde 2019 a redução das tarifas de transportes públicos a nível nacional, incluindo na AML. Para João Ferreira e Ana Jara, devem ainda ser “tomadas medidas imediatas que garantam o aumento da oferta e da fiabilidade dos transportes públicos” e que devem ainda ser acelerado o “plano de investimento público conducente ao necessário aumento da oferta, particularmente nas suas vertentes mais pesadas, incluindo ao nível da aquisição de barcos e comboios, das obras de modernização da infraestrutura ferroviária do Oeste e da Linha de Cascais e da concretização do alargamento do Metropolitano de Lisboa e do Metro Sul do Tejo, pedindo à Câmara de Lisboa uma maior participação e pressão junto do Governo nesse sentido.

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