De 29 de Outubro a 5 de Novembro, a estação Cidade Universitária do Metro de Lisboa vai estar encerrada, e a Linha Amarela estará cortada entre o Campo Grande e Entrecampos. Interrupção impacta uma semana de aulas e também o Web Summit.

A estação de Metro do principal pólo universitário da cidade vai estar encerrada durante uma semana, e a circulação dos comboios na Linha Amarela irá fazer-se em dois segmentos: de um lado, entre Odivelas e o Campo Grande; do outro, entre Entrecampos e o Rato. Este condicionamento, motivado por obras na via férrea, vai acontecer entre os dias 29 de Outubro (um sábado) e 5 de Novembro (a sexta-feira seguinte).
Segundo o Metro de Lisboa, serão desenvolvidos “trabalhos de intervenção na via férrea” no troço entre o Campo Grande e Entrecampos, que, “por razões de segurança”, implicam o “encerramento da exploração ao público no troço onde os trabalhos irão decorrer”, o que inclui a estação da Cidade Universitária. Esta estação reabrirá no dia 6 de Novembro logo às 6h30, altura em que será retomada a circulação na totalidade da Linha Amarela.
Linha Amarela interrompida em semana de aulas, de Web Summit e de eleições brasileiras
Note-se que esta interrupção na Linha Amarela apanha um fim-de-semana e também a semana do feriado de 1 de Novembro – que este ano é a uma terça-feira – pelo que várias pessoas poderão aproveitar a segunda-feira para fazer ponte. Ainda assim, os condicionamentos previstos na Linha Amarela terão um impacto significativo na mobilidade da cidade, em particular dos muitos estudantes que têm aulas na Cidade Universitária.
A interrupção da Linha Amarela surge também em semana de Web Summit, que acontece na capital portuguesa entre os dias 1 e 4 de Novembro. Irá impactar ainda a segunda volta das eleições presidenciais brasileiras, que em Lisboa decorrem na Cidade Universitária a 30 de Setembro.
A empresa diz que será reforçado o número de comboios na Linha Verde, com uma redução dos tempos de espera, para que esta possa servir de alternativa na estação do Campo Grande. O Metro de Lisboa sugere também a utilização das linhas 701, 736, 717, 738 e 767 da Carris – estas três últimas permitem conexões a partir do Campo Grande com outros pontos da rede da Carris e do Metro de Lisboa, estando “sujeitas à capacidade dos autocarros”, diz a operadora do serviço metropolitano da cidade.
Não é a primeira vez que o Metro de Lisboa encerra uma parte de uma das suas linhas para obras este ano. Em Agosto, a Linha Azul esteve interrompida durante cinco dias entre as estações Laranjeiras e Marquês de Pombal, o que gerou um caos em Sete Rios, uma das maiores interfaces de transportes públicos da cidade, ponto de partida e de chegada dos autocarros de longo curso da Rede Expressos e Flixbus. Na altura, a Carris reforçou algumas das suas carreiras, nomeadamente a 716 e a 746, mas a oferta foi insuficiente para a procura que o corte de uma linha de Metro implica.