Passeio Marítimo de Algés novamente danificado

A ciclovia marítima entre Algés e Cruz Quebrada está novamente fechada devido às tempestades ocorridas no início de Fevereiro, que causaram danos significativos ao pavimento. A reparação do percurso ainda deverá demorar mas há quem continue a utilizá-lo para as suas caminhadas, corridas e deslocações diárias.

LPP Fotografía

A agitação marítima ocorrida nas últimas semanas causou danos significativos no Passeio Marítimo de Algés, especialmente na ciclovia partilhada que liga à Cruz Quebrada. Actualmente, o trajecto está oficialmente fechado, sem previsão de reabertura. No entanto, caminhantes, corredores e ciclistas ainda o utilizam, contornando as barreiras de betão recentemente instaladas e que funcionam mais como um aviso do mau estado da infraestrutura do que como uma obstrução efectiva.

Esta é a segunda vez no espaço de cerca de um ano que a ciclovia marítima em Algés e a Cruz Quebrada, que é partilhada com peões, fica danificada. As chuvadas intensas no final de 2022 também provocaram estragos neste percurso asfaltado, com a brutalidade do mar a “comer” uma parte do pavimento. A situação durou cerca de seis meses, tendo sido reparada só no Verão passado, pela Câmara de Oeiras, antes da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Na altura, a autarquia liderada por Isaltino Morais queria que a Administração do Porto de Lisboa (APL) fizesse a reparação do percurso, uma vez que aquela porção da frente marítima é da sua jurisdição. Mas, face à inércia da APL e à aproximação da JMJ (o percurso ciclopedonal era um importante acesso ao Passeio Marítimo de Algés onde iria decorrer uma parte deste grande evento), a Câmara de Oeiras decidiu fazer a reparação recorrendo ao seu Orçamento Municipal. A correcção custou cerca de 30 mil euros e foi realizada pela empresa Olico, Lda, com quem o município tinha um contrato para “reparação e manutenção de muros em diversos locais”.

O troço reparado continua intacto à data deste artigo, tendo os estragos provocados pelas intempéries do início de Fevereiro sido mais significativos do que aqueles que foram registados no final de 2022. Há lamas e pedras que, com a agitação marítima, foram parar a uma parte significativa do percurso, junto à estação de comboios da Cruz Quebrada; mais adiante, enquanto caminhamos em direcção a Algés, há um pequeno buraco devido a um ligeiro abatimento do pavimento; e, perto do abatimento de há um ano, existe um novo bocado de pavimento, de dimensão significativa, “comido” pelo mar.

A reparação dos novos danos deverá ainda demorar. O LPP colocou questões à APL e à Câmara de Oeiras e actualizará este artigo quando e se obtiver respostas.

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