Entre pó, cabos e martelos, a Casa Capitão toma forma no Beato. Fomos ver a obra e conversar com Gonçalo Riscado, que nos guiou por um espaço cultural de vários andares ambientes, onde cada canto se pode transformar para acolher qualquer expressão artística. A inauguração, a 19 de Setembro, será uma festa de três dias com entrada livre, antecipando o que está para vir.
A sabedoria popular costuma dizer, entre muitas variantes, que quando se fecha uma porta abre-se outra. Ou uma janela. Neste caso, fechou-se a porta do Musicbox, mas irá abrir-se uma muito maior para deixar entrar a cultura em praticamente toda a sua expressão. A mesma equipa que agora deixa o Cais do Sodré desenhou a Casa do Capitão que está quase a abrir no Beato. Um espaço cultural imenso que inaugura com porta aberta a 19 de Setembro, com uma festa de entrada livre que vai durar três dias e uma programação que apresenta o futuro.
Mas antes, o LPP foi visitar a obra e, entre dezenas de trabalhadores, barulho de máquinas e cabos a sair da parede, falar com Gonçalo Riscado, gestor cultural e programador da CTL – Cultural Trend Lisbon, que há 19 anos nos deu o Musicbox. Mas a história que agora arranca tem bastantes mais páginas.
Estamos junto ao número 119 da Rua do Grilo, no Beato. Nas traseiras da Unicorn Factory Lisbon, outrora Hub Criativo do Beato, abre-se uma porta para a prestes a estrear Casa Capitão, um projecto que já teve um preâmbulo com o mesmo nome em 2020 e 2021, num pop-up que funcionou no terraço do espaço, com churrasco e cultura à mistura.
Falta uma semana para a festa começar e Gonçalo Riscado vem buscar-nos à rua. Entramos de capacete na cabeça, por uma das portas que darão acesso ao espaço cultural. Parece ainda haver muito por fazer, mas Gonçalo está confiante que fique tudo a postos para receber os convidados para a festa. E estão todos convidados.
