Era um dos pontos críticos à circulação da Carris. A Rua de São Paulo, no Cais do Sodré, deixou de ter estacionamento nas laterais a favor da fluidez do transporte público. Foram instalados pilaretes de forma a bloquear o acesso aos antigos lugares e aumentar o espaço pedonal e, em alguns pontos, foram instalados estacionamentos para bicicletas.
Os lugares de estacionamento foram suprimidos na totalidade no troço entre a Praça de São Paulo e o ascensor da Bica, tendo sido criados novos lugares em arruamentos adjacentes. Segundo um comunicado da EMEL, “o alargamento da zona de passeio da Rua de São Paulo irá melhorar a mobilidade pedonal e permitir a criação de esplanadas, promovendo a recuperação do comércio local no período de desconfinamento, e garantindo o regresso gradual e em segurança à normalidade do dia-a-dia”.
A Rua de São Paulo era uma zona de perda de tempo para a Carris devido ao mau estacionamento. “Só em 2019, os passageiros da Carris perderam mais de 94 horas parados, resultantes de mais de 150 ocorrências, muitas das quais devidas a carros mal-estacionados, que bloquearam a passagem do transporte em que seguiam”dit EMEL.
Um mês após a intervenção, através do Twitter, a Câmara de Lisboa referiu que o número de ocorrências na Rua de São Paulo com a Carris caiu para metade.
Após a intervenção de aumento do espaço pedonal, as ocorrências da #Carris na Rua de São Paulo caíram para menos de metade, o que significou um maior fluxo de tráfego dos elétricos e autocarros que diariamente passam naquela via. #Lisboa pic.twitter.com/DCxJrEtfGm
— Lisboa (@CamaraLisboa) July 14, 2020