🚶♂️ Elevadores e ascensores
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Existem três na cidade e, além de serem pontos de interesse turístico, ajudam em subidas importantes. São geridos pela Carris. Quem tem passe Navegante pode usar estes ascensores à vontade e são válidos os mesmos bilhetes que para a Carris (o bilhete Carris+Metro, o Zapping, o Viva Go…). A bordo 2 viagens custam 3,80€.
Fazendo a ligação entre a Rua de S. Paulo e o Largo do Calhariz é um dos elementos mais pitorescos da cidade de Lisboa, atravessando o popular Bairro da Bica.
Foi construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa, sob projeto de Mesnier du Ponsard, e inaugurado em 1892. Trata-se de um equipamento de transporte urbano constituído por dois carros, ligados por um cabo subterrâneo, que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de duas vias paralelas de carris de ferro.
Movido, inicialmente, a água e pelo sistema de tramway-cab, passou da locomoção por contrapeso de água à locomoção a vapor, em 1896, conhecendo a sua total eletrificação, somente em 1914. Esteve parado durante nove anos devido a um acidente, tendo recomeçado o seu percurso de sobe-e-desce em 1923.
Fazendo a ligação entre a Av. da Liberdade/Restauradores e a Rua de São Pedro de Alcântara é, actualmente, o ascensor mais movimentado da cidade, transportando cerca de três milhões de passageiros por ano.
Construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa, segundo projeto de Mesnier du Ponsard, e inaugurado em 1885, foi, de entre os elevadores de Lisboa, o pioneiro da tracção elétrica, instalada em 1914. Inicialmente locomovido por contrapeso de água, recorreu, mais tarde, ao vapor, enquanto que as viagens noturnas eram iluminadas por velas de estearina.
Construído por dois carros, ligados por um cabo subterrâneo, que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de duas vias de carris de ferro, foi o único que proporcionou aos utentes lugares no tejadilho – a chamada ”Imperial” – onde se acedia por uma escada de caracol. Em 1926 tornou-se propriedade da Companhia Carris de Ferro de Lisboa (mais conhecida por Carris).
Fazendo a ligação entre o Largo da Anunciada e a Travessa do Forno do Torel ou a Rua Câmara Pestana, através da Calçada do Lavra, é o mais antigo ascensor de Lisboa.
Construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa, foi inaugurado oficialmente em 1884, devendo o seu nome ao Palácio Lavra, com o qual faz esquina. Trata-se de um equipamento de transporte urbano constituído por 2 carros, ligados por um cabo subterrâneo, que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de 2 vias paralelas de carris de ferro.
Movido, inicialmente, por sistema hidráulico constituído por cremalheira e contrapeso de água, passou, mais tarde, a locomover-se a vapor, tendo conhecido, finalmente, em 1915, a sua total eletrificação. Em 1926 tornou-se propriedade da Companhia Carris de Ferro de Lisboa (Carris).
Existem dois elevadores em Lisboa, que permitem chegar facilmente a duas colinas: a do Castelo e a do Bairro Alto. Ao Elevador de Santa Justa aplica-se o tarifário da Carris, sendo que a bordo o bilhete custa 5,30€ para 2 viagens).
Peça importante de mobiliário urbano lisboeta,integrada na denominada ‘Arquitetura do Ferro’, traduzindo uma linguagem ornamental neogótica. É o único elevador vertical existente actualmente na cidade, implantado na Escadaria de Sta. Justa, fazendo a ligação entre a Rua do Ouro e o Largo do Carmo.
Construído pela Empresa do Elevador do Carmo, e inaugurado em 1902, é a obra prima de Mesnier du Ponsard. A sua estrutura vertical, totalmente de ferro, desenvolve-se em 7 andares que correspondem a 2 torres interligadas, com 45m de altura, no interior das quais circulam 2 cabinas quadradas, comunicando, no nível superior, com o Largo do Carmo através de um passadiço metálico tipo viaduto, apoiado ao meio num pilar de betão armado. Inicialmente movido através de uma máquina a vapor localizada no piso superior da torre, somente em 1907 passou a funcionar por meio de motores eléctricos.
Começou por ser explorado por Ponsard, tornando-se, definitivamente, posse da Carris, em 1939.
Chama-se Elevador do Castelo, mas divide-se em dois elevadores públicos de acesso gratuito. Inaugurado em 2013, é composto por um elevador que liga a Rua dos Fanqueiros e a Rua da Madalena, e outro que une o Mercado Chão do Loureiro, logo ali ao lado, à Costa do Castelo.
O Elevador do Castelo liga, assim, a baixa lisboeta à colina do Castelo, nomeadamente ao Castelo de São Jorge. Ao contrário do Elevador de Santa Justa, que liga a baixa à colina oposta do Bairro Alto e que data do final do século XIX, este Elevador do Castelo é bem recente; foi inaugurado a 31 de Agosto de 2013.
Esta infra-estrutura é gerida pela EMEL – Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, e não pela Carris. A utilização é, como referido, gratuita.
As escadas rolantes reduzem o esforço de subida numa Lisboa inclinada.
Projectadas pelo arquiteto João Favila, as Escadinhas da Saúde são um conjunto de escadas rolantes que ligam a Praça Martim Moniz à Rua Marquês Ponte de Lima, no Castelo, facilitando a mobilidade pedonal nesta zona histórica da cidade.
As Escadinhas da Saúde têm 32 metros de extensão e um desnível de 13 metros, tendo sido inauguradas em Outubro de 2015. Ao ar livre e de utilização gratuita, este equipamento é gerido pela EMEL – Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa. O projecto começou a ser planeado em 1998 para ser concretizado nesse ano, algo que não se concretizou.
Créditos: fotografia do Ascensor da Bica por Siyuan via Unsplash; fotografia do Ascensor da Glória por Daniele Salutari via Unsplash; fotografia do Ascensor do Lavra por João Reguengos via Unsplash; fotografia do Elevador de Santa Justa por Jan M. Henrich via Flickr, CC BY-NC 2.0; fotografia do Elevador do Castelo por João Barroso via Flickr, CC BY-NC-SA 2.0; fotografia das Escadinhas da Saúde por Luís Filipe Catarino/CML; textos dos Ascensor e do Elevador de Santa Justa por CML