Autocarros turísticos vão reforçar transportes em Lisboa durante três meses

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Fotografia de Pedro Vilela Lopes/Metropolitano de Lisboa

A pandemia de Covid-19 não pode paralisar a economia e é necessário ajustar o “antigo normal” ao novo. É precisamente isso que as Áreas Metropolitanas de Lisboa (AML) e do Porto (AMP) farão a partir deste mês de Novembro e ao longo dos próximos três meses com o aluguer de autocarros turísticos a empresas que não os têm em utilização.

No caso da AML, serão cerca de 70 os autocarros alugados numa primeira fase, em que “servirão para reforçar a rede ferroviária (CP e Fertagus) e o Metro Transportes do Sul (MTS), a partir de quarta-feira, 25 de Novembro, e decorrerão diariamente, durante 62 dias (excetuando 30 de Novembro, 1, 7, 8 e 25 de Dezembro, 1 de Janeiro e 16 de Fevereiro)”.

Os autocarros, que “que actualmente não se encontravam em circulação”, irão reforçar, assim, os serviços da CP, Fertagus e MTS que “por motivos de pressão de procura e limitação da lotação no cenário atual de pandemia, justificam um reforço da capacidade de transporte, capaz de reduzir os níveis de lotação mais elevados”.

A distribuição e funcionamento dos autocarros em Lisboa será a seguinte:

  • apoio à CP e Metro de Lisboa: 36 autocarros para percursos entre a estação da CP da Amadora e o Metro da Pontinha, entre as 7h00 e as 8h25; e entre a estação da CP do Cacém CP e o Metro da Pontinha, entre as 7h00 e as 8h25;
  • apoio à Fertagus: 13 viaturas, que farão percursos entre o Pragal e Sete Rios, entre as 6h20 e as 8h20, e no sentido inverso entre as 17h20 e as 18h10; e entre Sete Rios e Setúbal, entre as 17h15 e as 17h30;
  • apoio ao Metro Transportes do Sul: 22 viatura, nos percursos Cacilha /Laranjeiro, entre as 16h30 e as 18h10; Laranjeiro/Cacilhas, entre as 7h20 e as 8h10; Universidade Nova/Pragal, entre as 16h30 e as 18h10; e Pragal/Universidade Nova, entre as 7h20 e as 8h10.

A iniciativa resulta do Ministério do Ambiente e da Ação Climática e implica, no conjunto das duas áreas metropolitanas, uma investimento de 1,5 milhões de euros; para a AML, são cerca de 750 mil euros. Segundo o Dinheiro Vivo, existe um máximo de 300 autocarros turísticos para reforço da oferta na AML e um máximo de 200 autocarros na AMP.

“Os serviços poderão, no entanto, ser ajustados em função das contingências inerentes ao estado de pandemia”, pode ler-se no comunicado da AML.

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