As três linhas do Metro Sul do Tejo já aceitam pagamentos contactless, eliminando a necessidade de adquirir bilhetes pontuais. Agora, é só encostar o cartão bancário ou telemóvel no validador e seguir viagem. As viagens custam os mesmos 85 cêntimos.

O Metro Sul do Tejo é o mais recente modo de transporte na área metropolitana de Lisboa a aceitar pagamentos contactless, eliminando a necessidade de adquirir bilhetes pontuais para viajar. O sistema está disponível nas três linhas e as viagens compradas desta forma custam os mesmos 85 cêntimos – ou seja, é igual a comprar um bilhete normal ou a usar zapping.
Com esta solução, os utilizadores do Metro Sul do Tejo já podem utilizar os seus cartões ou dispositivos contactless como título de transporte, sem filas de espera nem necessidade de adquirirem bilhetes no local, simplificando a experiência diária de deslocação. É possível usar um cartão bancário físico ou virtual, através de um telemóvel ou relógio (por via do Apple Pay ou Google Pay, por exemplo). O pagamento é feito directamente nos validadores, nos equipamentos em que habitualmente já são validados os títulos de transporte.
A compra de uma viagem contactless é equivalente à aquisição de um bilhete simples, pelo que permite viajar em toda a rede do metro durante uma hora após a primeira validação. É obrigatória a validação no inicio de cada viagem e em caso de transbordo, sendo que não é cobrada nova viagem dentro desse período de uma hora.
Os passageiros poderão consultar as suas viagens, inserir o NIF, imprimir ou descarregar faturas no portal de cartões bancários contactless, disponível em portalcontactless.mts.pt.
Para lançar o contactless, o Metro Transportes do Sul (MTS), empresa que explora o sistema de metro ligeiro na Margem Sul, juntou-se à Shift4, uma empresa de tecnologia de processamento de pagamentos. Em comunicado, as empresas indicam que esta colaboração “representa um passo significativo na modernização do sistema de transportes da área metropolitana de Lisboa, particularmente nas regiões servidas pela MTS (Almada e Seixal)”.
A Shift4 desempenhou um papel importante no desenvolvimento desta solução, actuando como ‘enabler’ bancário. A empresa garantiu uma implementação rápida e integrada, simplificando a complexidade dos processos, tanto para o operador de transportes como para os passageiros. Entre os restantes parceiros que contribuíram para este projeto encontram-se a Axians, marca da VINCI Energies dedicada às TIC e à transformação digital, e um integrador especializado em soluções de mobilidade inteligente e de bilhética eletrónica; e a Switchio, uma plataforma open loop de serviços de pagamento e de backoffice para a emissão de bilhetes, que permite viajar sem problemas com um simples toque num cartão EMV ou numa carteira digital.
“A implementação dos pagamentos contactless nos nossos validadores é um marco importante para a MTS”, afirma Tiago Santos, responsável comercial da Metro Transportes Sul, em comunicado. “Com a integração da tecnologia EMV, conseguimos simplificar a experiência dos nossos passageiros, permitindo-lhes validar viagens de forma rápida, sem dinheiro físico nem filas para comprar ou carregar bilhetes.”
“A parceria da Shift4 com o Grupo Barraqueiro, através da Fertagus, já trouxera anteriormente a primeira operação de pagamentos contactless para transportes na região de Lisboa”, acrescenta Liliana Oliveira, directora de desenvolvimento de negócio da Shift4. “A extensão desta solução à MTS reforça a vontade de ambas as empresas em facilitar a mobilidade através de soluções inovadoras que beneficiem todos os utilizadores, tornando a sua vida mais fácil e confortável.”
O Metro Sul do Tejo é o quarto sistema de transportes a aceitar contactless, depois do Metro de Lisboa, da Carris e da Fertagus. A Carris Metropolitana está a testar essa forma de pagamento em algumas linhas; os TCB, a MobiCascais, a TTSL e a CP estão atrasados nesta modernização.