O director do Museu que não se cansa de chegar de bicicleta

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Fotografia cortesia do Museu Bordalo Pinheiro

A história é contada na página de Facebook do próprio museu: “O João vem de bicicleta para o Museu todos os dias. Há uns tempos chegou cá cheio de arranhadelas e nódoas negras depois de dar um enorme trambolhão, mas nem assim deixou de defender com unhas e dentes (ainda bem que foram só umas arranhadelas!) o uso da bicicleta na cidade.”

João Alpuim Botelho é director do Museu Bordalo Pinheiro, no Campo Grande, desde 2014 e “não é por acaso” que gosta tanto do desenho “Uma Légua Desastrosa”, de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, que integra até Fevereiro de 2021 as salas do museu fisicamente e online através da exposição Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro | Histórias Desenhadas.

“Eu, que venho diariamente para o Museu de bicicleta, divirto-me muito com este desenho porque me revejo nas peripécias do ciclista”, conta no Facebook do Museu. João explica que o desenho “é uma paródia ao uso da bicicleta, que era uma novidade no final do século XIX”, acrescentando que “Rafael Bordalo Pinheiro e o seu filho Manuel Gustavo publicaram grande parte da sua obra em jornais, onde iam acompanhando e comentando os acontecimentos do seu tempo”. “Se o que os tornou conhecidos foi a crítica social e política, é também divertido fazermos um exercício mais ligeiro e olhar hoje, à distância de mais de cem anos, para o que esses jornais nos mostravam do dia a dia, explica.

“Uma Légua Desastrosa”, da autoria de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, foi publicado O Século, no Natal de 1897
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