For every tree felled, Lisbon City Council promises to plant two new ones

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On the occasion of World Tree Day, celebrated on March 21, the Lisbon City Council issued an order on the obligation to replace trees as part of the city's tree management.

O novo jardim da Praça de Espanha (fotografia de Lisboa Para Pessoas)

A Câmara de Lisboa determinou que, por cada árvore abatida na cidade, terão de ser plantadas duas. O vereador Ângelo Pereira, que além da pasta da mobilidade tem também a da estrutura verde, determinou através de um despacho que:

  1. Aquando transplante das espécies arbóreas e/ou arbustivas, esta operação cultural tem de ser realizada para a zona o mais próximo possível do local intervencionado.
  2. Aquando abate das espécies arbóreas e/ou arbustivas, cada exemplar abatido tem de ser substituído por, pelo menos, dois novos exemplares, devendo pelo menos um desses exemplares ser plantado na envolvente do local onde foi abatida a árvore.
  3. Aquando proposta de abate/transplante, se inclua, sempre que possível, a georreferenciação da proposta de localização das árvores e/ou arbustos a ser transplantadas ou a plantar, no caso de novos exemplares, e, no caso de repovoamentos com espécies de porte florestal, indiquem a mancha georreferenciada da plantação a realizar, assim como as espécies e quantidades propostas.
  4. The serviços promotores, no caso da plantação de novos exemplares, submetam à validação prévia da Câmara Municipal de Lisboa, quais as espécies arbóreas e/ou arbustivas que vão plantar, fundamentando a escolha das mesmas, devendo ser privilegiadas espécies resistentes às novas condições climáticas, resultantes das alterações climáticas que atualmente se verificam, e aquelas que, de futuro, se verificarem.

“As árvores definem muito do que é a paisagem urbana de Lisboa e prestam à cidade vários serviços ambientais relevantes para a sua qualidade ambiental, resiliência, bem-estar e saúde dos lisboetas”, refere a Câmara de Lisboa em comunicado. O novo despacho – Despacho 1/GVAFP/2022 – complementa o já existente Regulamento Municipal de Arvoredo de Lisboa, onde se refere que devem ser aproveitadas todas as oportunidades para aumentar o património arbóreo – “ponto importante particularmente no contexto de adaptação às alterações climáticas que enfrentamos, e que previsivelmente irão trazer aumentos significativos no número e duração das ondas de calor nas cidades e mudanças no regime de pluviosidade, com períodos cada vez mais curtos e intensos e amplificação dos picos de cheia”.

Contudo, por vezes, devido ao estado fitossanitário de alguns exemplares arbóreos da cidade, a par da reorganização e intervenção no espaço público, por vezes obrigam à respectiva remoção desses locais de intervenção. Sendo que, por regra, privilegia-se a replantação em local próximo dos exemplares que tenham de ser removidos, desde que estes apresentem condições para o efeito. Por vezes, não é possível proceder à manutenção ou ao transplante dos exemplares, por estes não apresentarem condições estruturais e sanitárias que viabilizem esta operação cultural, procedendo-se ao abate.

A Câmara de Lisboa publica no seu site todas as intervenções previstas ou em curso no arvoredo da cidade; no entanto, a informação disponibilizada nem sempre é a mais completa, como denuncia o movimento cívico Plataforma Em Defesa das Árvores.

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