E se a Marginal sem carros fosse um evento mais recorrente?

Durante uma manhã, a Marginal foi das pessoas e não dos carros. A Câmara de Oeiras encerrou a avenida marítima ao trânsito para mais uma edição do Mexe-te Pela Marginal, uma iniciativa que se realizou pela 22ª vez mas que tem uma frequência muito esporádica. Centenas de pessoas aderiram ao evento em massa.
A Avenida Marginal esteve cortada entre as 8 e as 13 horas de domingo a partir de Caxias e até aos limites com o concelho de Cascais, na Praia da Torre. Entre Caxias e Algés, era possível utilizar o troço do Passeio Marítimo, onde a circulação de bicicletas é permitida.
Ao longo da Avenida Marginal existiam diferentes actividades das quais as pessoas podiam usufruir gratuitamente, mas quem quisesse podia simplesmente caminhar, correr, pedalar, andar de skate ou deslocar-se noutro modo suave qualquer de uma ponta à outra da Marginal. Ao longo do percurso, alguns funcionários da autarquia direccionavam as pessoas para o lado correcto da avenida para evitar cruzamentos de sentidos.














A Marginal esteve repleta de bicicletas e de pessoas de todas as idades – e muitas crianças. Várias famílias circulavam na Marginal com carrinhos de bebé e havia pessoas com cães. Viram-se alguns skates e patins. A coexistência entre todos pareceu pacífica, com a excepção de alguns ciclistas com vestuário desportivo e que insistiam em utilizar a avenida para treinos a velocidades elevadas, refilando com quem por ali estava (e bem) em modo passeio.
E se a Marginal sem carros fosse um evento mais recorrente?