Divulgadas imagens dos exteriores das novas estações da Linha Vermelha

O Metro de Lisboa mostra como ficarão as futuras três estações subterrâneas que resultarão do prolongamento da Linha Vermelha: Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo.

Um dos futuros acessos ao Metro nas Amoreiras (imagem via ML)

Já tínhamos visto o enquadramento da futura estação de Alcântara na paisagem; agora podemos como será o exterior das restantes três estações do Metro de Lisboa que vão resultar do prolongamento da Linha Vermelha. A empresa partilhou, esta semana, renders das futuras paragens de Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo.

Estação Campolide/Amoreiras

  • Profundidade: 18,5 metros;
  • Localização: ao longo da Rua Conselheiro Fernando Sousa, próximo do cruzamento desta com a Av. Engenheiro Duarte Pacheco;
  • Acessos: cinco acessos; dois na Rua Conselheiro Fernando de Sousa, um terceiro na Av. Eng.º Duarte Pacheco, um quarto junto ao complexo composto pelo Centro Comercial Amoreiras, e um quinto em posição oposta ao quarto acesso, servindo a zona da Rua das Amoreiras. A ligação entre o acesso 4 e 5 ao corpo da estação será feita através de um túnel subterrâneo. Já uma ligação da estação ao Centro Comercial Amoreiras não será, afinal, feita pelo Metro, ficando dependente do interesse da administração desta superfície comercial.

Estação Campo de Ourique

  • Profundidade: 31 metros;
  • Localização: Jardim Teófilo Braga/Jardim da Parada. Dois elevadores serão as únicas estruturas emergentes no Jardim da Parada quando a estação abrir ao público e ficarão localizados onde hoje se encontram as instalações sanitárias;
  • Acessos: dois acessos; um na Rua Almeida e Sousa, próximo do cruzamento da Rua Ferreira Borges, e um segundo na Rua Francisco Metrass.

Estação Infante Santo

  • Profundidade: 29,5 metros;
  • Localização: entre a Av. Infante Santo e a Calçada das Necessidades;
  • Acessos: dois acessos na Av. Infante Santo, no passeio público; um deles tirará partido do desnível natural da avenida, e o segundo será implantado na parte mais alta e será equipado com duas escadas rolantes.

Cinco propostas em análise

O concurso público para a concepção e construção do prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara está quase fechado. Neste momento, encontram-se em análise cinco propostas de várias construtoras: 1) a de um consórcio formado pela FCC Construcción, pela Contratas Y Ventas e pela Alberto Couto Alves; 2) a de um outro consórcio formado pela Teixeira Duarte, pela Casais, pela Alves Ribeiro, pela Tecnocia, pela EPOS e pela Somafel; 3) a de um consórcio que junta a Mota-Engil e a SPIE Batignolles; 4) a do consórcio formado pela Acciona Construcción e pela Domingos da Silva Teixeira; 5) a do consórcio formado pela Zagope, pela COMSA e pela Fergrupo.

Com uma extensão total de cerca de quatro quilómetros, o prolongamento da Linha Vermelha iniciar-se-á a partir da zona já construída, localizada após a estação de São Sebastião, através de um troço em túnel já construído junto ao Palácio da Justiça. Ao longo do traçado, prevê-se a construção de três novas estações subterrâneas – Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo – e uma estação à superfície, a estação de Alcântara.

A conclusão deste prolongamento está prevista para o ano de 2026, estando enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um financiamento no montante global de 405,4 milhões de euros. As cinco propostas têm valores entre os 306 e os 345 milhões de euros, tendo o concurso público sido lançado com o preço base de 330 milhões.

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