La AML articulará la respuesta metropolitana a los residuos sólidos urbanos

A Área Metropolitana de Lisboa diz que falta financiamento para o sector dos resíduos, o que pode impactar o cumprimento das metas estabelecidas.

LPP Fotografía

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) iniciou o desenvolvimento de trabalhos de coordenação e planeamento para a gestão de resíduos urbanos a nível metropolitano. A região de Lisboa, composta por 18 municípios a norte e a sul do Tejo, está preocupada com a falta de financiamento para o sector dos resíduos e com o que isso pode significar para o cumprimento das metas estabelecidas.

Em comunicado, a AML diz que “precisa de um investimento de milhões de euros” para cumprir os objectivos nacionais e europeus do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030 (PERSU 2030), nomeadamente “para garantir a transição para uma economia circular, com a utilização mais sustentável e eficiente dos recursos”. “Acresce que, até agora, não há financiamento relevante conhecido, nem da União Europeia, nem do Estado central”dice.

A região metropolitana de Lisboa indica que as taxas de retoma e captura de resíduos para reciclagem e biorresíduos são “pouco expressivas” e que existiu um aumento “muito considerável” dos custos associados a esse processo, nomeadamente com o transporte e tratamento dos resíduos, pelo que é crítica a “construção urgente de uma intervenção metropolitana, ambiciosa e realista”.

A Área Metropolitana de Lisboa tem de definir “caminhos que consubstanciem uma actuação conjunta, que agregue contributos dos municípios para os grandes desafios”. Um desses desafios é o “necessário aumento substancial das quantidades de recolha selectiva e da valorização orgânica e energética, diminuindo, assim, a deposição em aterro, o que exige investimentos infraestruturais significativos”. Outros desafios prendem-se com a melhoria do “sistema integrado de gestão de resíduos” e promoção de “um maior aproveitamento da energia eléctrica” nos processos de tratamento, e com a “necessidade de estabelecer novos fluxos específicos de resíduos”, como para o tabaco, embalagens de take-away, cápsulas de café e têxteis. “Por último, e não menos importante, o financiamento dos investimentos necessários até 2030”, dá nota a AML.

Os eleitos e dirigentes dos 18 municípios metropolitanos promoveram, recentemente, uma reunião para discutir estes temas. Nesse encontro, ficou evidente a necessidade de se tomarem medidas em articulação com os objetivos do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 2030. O cenário atual, marcado pela dificuldade em atingir as metas estabelecidas, pela elevada subida dos custos de tratamento de resíduos, e pela falta de financiamento para o setor, faz deste tema uma preocupação central dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa.

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