Depois de plantar, é preciso regar

Logo no início do ano, a 12 de Janeiro, várias pessoas responderam ao apelo feito e apareceram em quatro pontos da cidade para plantar cerca de 20 mil árvores e arbustos. O Vale da Montanha, o Vale da Ameixoeira, o Parque Florestal de Monsanto e o Corredor Verde de Monsanto ficaram mais verdes logo no arranque da Lisboa Capital Verde Europeia 2020, mas para as plantações sobreviverem é preciso cuidar delas.

No âmbito do Life Lungs, projecto da Câmara de Lisboa que conta com financiamento europeu e que tem como objectivo aumentar a resiliência da cidade às alterações climáticas, foi organizado um calendário de rega a pensar nos meses mais quentes do ano.

Segundo informação disponibilizada, a maioria dos locais onde as 20 mil árvores e arbustos foram plantados “coincidem com parques/corredores verdes recentes, onde as condições estruturais do solo são insípidas, com fracos teores de matéria orgânica e baixa capacidade de retenção de água, agravadas em alguns casos pelos declives acentuados do terreno”. Considerando estas condições, é de esperar que muitas árvores e arbustos não sobrevivam, daí terem sido feitas plantações próximas umas das outras e em grandes quantidades, conforme foi explicado aos participantes da iniciativa.

“É, no entanto, necessário garantir que a taxa de sobrevivência se mantenha o mais alta possível e, por isso, além de outras operações culturais como reposição dos tutores, dos tubos de protecção, da monda das caldeiras e dos cortes de vegetação herbácea seca, temos um programa de rega a decorrer, especialmente durante o período estival“, explica o projecto Life Lungs no seu site. A rega já arrancou e vai acontecer geralmente durante o período da manhã de acordo com a seguinte periodicidade:

*dependendo das condições climatéricas