
Nove meses depois de ver o processo parado por causa de uma providência cautelar, o Metro de Lisboa vai avançar por fim com a compra das 14 unidades triplas e ao novo sistema de sinalização. O contrato com o fornecedor – o agrupamento formado pela Siemens e Stadler– tinha sido celebrado em Fevereiro, mas uma acção de impugnação pelo grupo que perdeu o concurso – formado pela Thales e a CRRC Tangshan – colocou tudo em “águas de bacalhau”.
Dans une déclaration, o Metro explica que a Thales e a CRRC Tangshan desistiram do processo judicial e que, assim, a empresa recebeu do Tribunal Administrativo de Lisboa luz verde para avançar com o contrato. A transportadora refere que “contestou oportunamente os processos que lhe foram movidos, considerando que os mesmos não tinham qualquer fundamento e que não se verificava qualquer ilegalidade no concurso em causa”.
Assim sendo, o Metro “dará de imediato sequência ao contrato, assinado a 8 de fevereiro último, relativo à aquisição de um novo sistema de sinalização ferroviária e à aquisição de 14 novas unidades triplas”. O investimento total de 114,5 milhões de euros permitirá “melhorar a oferta de comboios e serviço” do Metro de Lisboa e garantir “um aumento da frequência e da regularidade do serviço público de transporte prestado”.
Apesar do impasse judicial, a primeira unidade tripla deverá ser entregue na mesma no 2º semestre de 2022 e prevê-se que a última unidade chegue no final de 2023.