Até dia 21, podes desenhar o futuro da Praça do Martim Moniz

Fotografia cortesia de Américo Simas/CML

O processo de debate e consulta pública sobre o futuro da Praça do Martim Moniz prossegue, para uma nova fase. Até 21 de Junho, a autarquia quer receber ilustrações, desenhos ou fotografias exemplificativas que representem a solução gostarias que fosse pensada para a transformação daquele espaço público e que concretize os resultados da primeira fase de auscultação pública, concluída no início do ano.

Essa primeira fase consistiu num inquérito aberto a toda a população e que esteve disponível entre 14 de Dezembro e 15 de Janeiro. Através desse instrumento, foram recolhidas participações de mais de mil pessoas. A autarquia realizou ainda 74 inquéritos segundo a metodologia de discussão de grupo (focus group) e recebeu desenhos de 73 crianças do jardim de infância e 1º ciclo da freguesia de Santa Maria Maior.

Os resultados da primeira fase estão agora condensadas num relatório e numa proposta preliminar que podes descarregar em baixo. A consulta destes documentos é imprescindível para que possas participar nesta nova fase de debate sobre o futuro do Martim Moniz:

Segundo as participações recolhidas, as cinco palavras mais frequentes para descrever o futuro da praça foram: “jardim”, “verde”, “cultura”, “espaço” e “segurança”. Para a maioria dos inquiridos, o Martim Moniz é um sítio de passagem, sendo que 76% dos participantes do inquérito costuma passar semanalmente ou de vez em quando na Praça, privilegiando o horário da tarde (35%) para deslocações a pé (26%). A praça é ainda um sítio onde se vai pelas lojas, os cafés e/ou os restaurantes, bem como para encontrar amigos. O maior grau de importância é indicado para arvoredo e zonas de sombras, seguido de higiene, limpeza, recolha do lixo e qualidade do ar. O maior grau de satisfação é indicado para o comércio de especiarias, seguido de parque subterrâneo, lojas, mercados e restaurantes.

Segundo a proposta preliminar para o Martim Moniz, pretende-se a criação aqui de uma praça-jardim, que ligue com as ruas e edifícios envolventes, e que, já a pensar na entretanto suspensa ZER ABC, sirva de porta pedonal para a baixa e para o rio. Um espaço multicultural, para todas as idades, um lugar de liberdade. Um lugar seguro, aberto e sem barreiras. Um lugar de silêncio e de diálogo. Um lugar fresco no Verão e acolhedor no Inverno.

Diferentemente da primeira fase do processo participativo, esta segunda fase não prevê a apresentação e descrição de ideias pessoais em formato escrito, mas sim elaborações gráficas que mostrem como concretizar os princípios norteadores retirados da participação pública. Para enviares os teus desenhos, basta ires a esta página.

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