Les lignes touristiques de Sintra seront confiées à Scotturb, en dehors de Carris Metropolitana.

A Câmara de Sintra assumirá a gestão das três carreiras turísticas do concelho, que serão concessionadas à empresa Scotturb. A autarquia receberá uma parcela das receitas provenientes da venda de bilhetes. Os passes Navegante serão aceites nestes autocarros.

Autocarro da Scotturb à porta da estação de Sintra (fotografia LPP)

As duas linhas turísticas que ligam a estação de comboios de Sintra aos principais monumentos e atracções turísticas da zona, como o Palácio da Pena, ficaram de fora da operação da Carris Metropolitana e assim permanecerão. A Câmara de Sintra adjudicou, recentemente, a concessão da exploração do serviço público de transporte rodoviário turístico de passageiros durante sete anos, mediante contrapartida até 8,5 milhões de euros e renda de 12% sobre cada bilhete vendido.

A concessão foi entregue à empresa Scotturb, que venceu o concurso público no qual também participou a Martín, empresa que tem a concessão dos autocarros municipais de Cascais, sob a marca MobiCascais. A Scotturb, que teve carreiras normais a circular em Sintra e Oeiras até à chegada da Carris Metropolitana, ficou, após essa data, apenas com as duas linhas turísticas, a 434 e 435, que servem a zona histórica de Sintra. Estas duas linhas ligam a estação ferroviária ao Palácio Nacional de Sintra, Palácio da Regaleira, Palácio de Seteais, Palácio de Monserrate, Palácio da Pena, Castelo dos Mouros e Palácio Biester. Uma viagem nestes dois autocarros custa 4,55 €, mas se comprada com ida e volta fica a 8,40. A tarifa diária é de 13,50 €. Os passes Navegante são aceites.

Ora, com a renovação da concessão, as tarifas descem substancialmente: o bilhete único (ida e volta) vai custar 3,56 € e o diário 10,34 €. A pensar na mobilidade de todos, os passes Navegante poderão ser utilizados em todos os percursos.

Existirá também uma reformulação da oferta. Assim, a nova concessão estabelece um mínimo de 20 autocarros para a exploração em três linhas circulares:

  • uma linha entre a estação ferroviária de Sintra e o Palácio da Pena, que funcione como uma sucessora das actuais carreiras 434 e 435, e ao qual deverão ser afectos 14 autocarros;
  • uma linha entre a estação ferroviária, o Palácio de Monserrate e Colares, com regresso depois à estação. Deverá ser operada por três mini-autocarros de 20/30 lugares;
  • uma linha entre Colares, o Cabo da Roca e as praias do concelho, com regresso depois a Colares, que funcione com três mini-autocarros de 15/20 lugares.

Autocarros novos

Autocarro da Scotturb(fotografia LPP)

A nova concessão determina também que os autocarros com menos de cinco anos terão de ser eléctricos ou híbridos, com piso totalmente rebaixado e entre 80 e 90 lugares, dos quais quatro para pessoas de mobilidade reduzida e espaço para cadeira de rodas.

Paragem de autocarros da Scotturb na estação de Sintra sem informação no Google Maps (captura de ecrã LPP)

Os novos contratos deixam nas mãos do operadora a comunicação dos percursos e horários, nomeadamente a disponibilização desta informação nos meios digitais, através do padrão GTFS, permitindo que os passageiros – que, em grande parte, serão turistas estrangeiros – possam consultar a oferta disponível através do seu telemóvel e de aplicações populares como o Google Maps. A publicação dessa informação também permitiria acompanhar a localização dos autocarros em tempo real e conjugar a oferta da Scotturb com a de outros operadores, como a Carris Metropolitana ou a CP, permitindo um planeamento adequado das viagens. Actualmente, quem chegue à vila de Sintra e abra o Google Maps, por exemplo, não vai encontrar quaisquer dados das carreiras da Scotturb.

Do montante de 8,5 milhões de euros, 5,75 milhões euros referem-se a um contrato inicial, por cinco anos, e serão acrescidos de 2,3 mil euros da eventual prorrogação por mais dois anos. Está ainda prevista uma renda variável correspondente a 12% do preço de cada bilhete vendido no âmbito da exploração do serviço.

Para Basílio Horta, Presidente da Câmara de Sintra, “tínhamos os circuitos turísticos inseridos dentro dos circuitos normais, sendo que os circuitos turísticos são altamente lucrativos o que irá permitir ao município angariar uma receita fruto da pressão turística que sentimos diariamente. A gestão do contrato será feita pela EMES, a empresa municipal de mobilidade de Sintra.

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