Odivelas vai ter um Parque da Cidade e podes escolher o nome

Começou a construção do aguardado Parque da Cidade de Odivelas, que terá oito hectares e ocupará as traseiras do Mosteiro de Odivelas. Estará pronto lá para 2026, mas, enquanto as obras decorrem, a população pode escolher o nome deste futuro espaço verde.

Começou a construção do Parque da Cidade de Odivelas, um novo projecto verde que resulta de um investimento de 11,845 milhões de euros. O parque, cujo nome será escolhido pela população, vai contemplar várias zonas de lazer, restauração, palco para eventos, parque infantil, lago contemplativo, pontes suspensas e a criação de três parques de estacionamento.

O Parque da Cidade estará ligado a dois pontos de referência da cidade: de um lado o Mosteiro de Odivelas, monumento onde se encontra o túmulo do rei D. Dinis; do outro o Parque Multidesportivo Naide Gomes, uma infraestrutura ao ar livre muito procurada pela população para correr, andar de bicicleta ou praticar desporto. Assim, o futuro parque irá cozer as modernas componentes lúdicas, de saúde e bem-estar. Com uma área total de oito hectares, foi projectado pelo gabinete de arquitectura paisagista de Caldeira Cabral e Elsa Severino.

O parque terá três grandes portas de entrada e uma entrada pedonal que encaminharão os visitantes para a praça central, também conhecido como Claustro das Artes. Esta praça contará com um edifício dedicado às artes e aos artistas, reforçando a ligação histórica e artística ao Mosteiro de Odivelas. Ao lado, a Mata do Rei será um espaço naturalizado com grande herança histórica, ideal para passeios e prática de exercício físico.

Numa das extremidades do parque será criado o Vale, a grande relvado onde será construído um riacho com cascatas e um lago, que, para além dos benefícios ambientais, permitirá aproveitar as águas subterrâneas para a rega do parque. Ao longo do lago, um percurso em passadiço suspenso levará os visitantes a um anfiteatro sobre a água, num ambiente de contemplação.

Outro ponto de destaque será o Jardim da Princesa, um dos locais mais emblemáticos para quem vivenciou o Mosteiro. A requalificação deste espaço irá valorizar elementos históricos, como o pequeno templo e o tanque de rega ornamentado do século XVIII. Este jardim terá um carácter mais intimista e romântico, além de uma entrada pedonal que permitirá um rápido acesso à Praça da Comida.

A Praça da Comida será uma espaçosa praça de 2 500 m2 dedicada à restauração, onde funcionarão vários cafés e restaurantes. Ao lado, um conjunto de grandes árvores formará uma zona de piqueniques. Para os mais pequenos, será criado um parque infantil num socalco natural, estrategicamente localizado junto à Praça da Comida, para que os pais possam usufruir do espaço de restauração enquanto supervisionam as crianças.

Na outra margem do lago, um talude panorâmico dará continuidade ao parque, com anfiteatros naturais, passeios pedonais e recantos de contemplação. Já na zona Norte do grande relvado será construído um grande palco de 400 m2 com bancadas; dado o seu carácter polivalente poderá receber espetáculos mais intimistas ou grandes eventos para milhares de pessoas.

O projecto inclui ainda a construção de 435 lugares de estacionamento, distribuídos por três parques, garantindo assim a acessibilidade e comodidade para todos os visitantes. O novo Parque da Cidade de Odivelas promete transformar-se num importante espaço verde da zona. Só deverá ficar pronto em 2026. Até lá, os moradores e visitantes podem participar na escolha do nome do parque através do site da Câmara Municipal de Odivelas, aqui.

Em Outubro, aquando da aprovação da adjudicação da obra, o Presidente da Câmara de Odivelas, Hugo Martins (PS), dizia à Agence de presse Lusa que o Parque da Cidade de Odivelas se tratava de um “projeto muito emblemático para o concelho”qui “tem agora condições para ser concretizado, após um longo processo burocrático”. “Levou muito tempo porque o Parque da Cidade vai ser construído nos terrenos que pertencem ao Mosteiro de Odivelas. Trata-se de uma zona histórica protegida e, como tal, tivemos de ter autorização da Direcção-Geral do Património Cultural e o licenciamento. Foi um processo moroso, exigente, até obter essa autorização”, explicou o autarca.

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