Parque Eduardo VII vai ter novo pavimento e melhor capacidade de retenção de água

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Photo : Mário Rui André/Lisbon For People

Os caminhos interiores do Parque Eduardo VII vão ser requalificados num projecto com o intuito de conferir mais comodidade à circulação mas ao mesmo tempo melhorar a retenção de água. A obra representa um investimento de mais de dois milhões de euros e acontecerá durante 12 meses de forma faseada para permitir a realização da Feira do Livro.

Em comunicado, a Câmara de Lisboa explica que “o Parque Eduardo VII apresenta um sistema de drenagem de águas residuais envelhecido, unitário e uma rede de pavimentos degradados, resultado de décadas de desgaste”. Esta intervenção envolverá a colocação de novos colectores para separar as águas pluviais dos esgotos domésticos, de forma a maximizar a retenção e infiltração dessas águas, e a minimizar o seu escoamento à superfície.

José Sá Fernandes, vereador do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia, disse numa visita do Parque Eduardo VII esta segunda-feira que se trata de uma “obra estrutural” para possibilitar que “a água da chuva ou a água da rega que se infiltre no solo” e também que haja maior retenção, “ou seja, que demore tempo a chegar ao sistema de drenagem”.

A intervenção no Parque Eduardo VII enquadra-se no chamado Plano Geral de Drenagem de Lisboa (2016-2030) e soma-se a outras soluções de drenagem já executadas em áreas verdes, sejam as bacias de retenção no Parque Urbano do Vale da Ameixoeira e no Parque Urbano do Alto da Ajuda, ou as microbacias dos Parques da Quinta da Granja, Campo Grande, Vale Fundão, Bela-Flôr e do futuro Parque Verde da Feira Popular.

Simultaneamente, e de acordo com a planta do projecto, os pavimentos de alcatrão – “que já não são arranjados há dezenas de anos”, diz Sá Fernandes – serão recuperados com um novo tapete betuminoso de desgaste, tornando o passeio pelo espaço verde mais confortável. Todo o arvoredo existente será mantido. A Câmara de Lisboa diz estar a preparar o arranjo de dois elementos de água do parque, o Lago do Pau e do Lago da Estufa Fria.

A autarquia lembra, nos últimos anos, o Parque Eduardo VII beneficiou de obras de recuperação de património (Estufa Fria, Pavilhão Carlos Lopes e Lago do Roseiral) e de uma optimização da sua gestão, por exemplo, com “a instalação de um sistema de rega automatizado e centralizado que gerou poupanças de água superiores a 40%”.

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