Linha Circular do Metro vai avançado nos bastidores

A conclusão da Linha Circular do Metro de Lisboa tem de acontecer no máximo em 2023 para Portugal não perder os fundos da União Europeia que serão essenciais ao projecto, que, apesar da contestação, promete mudar a mobilidade na capital. As três empreitadas têm vindo a ser assinadas nos bastidores, mostrando que a Linha Circular está a avançar.

A primeira das empreitadas foi assinada em Abril deste ano e diz respeito ao troço entre a actual estação do Rato e a futura estação de Santos. Esta obra, de 48,6 milhões de euros (acrescida de IVA), foi ajudicada à empresa Zagope – Construção e Engenharia, SA.

A segunda empreitada diz respeito à ligação da estação de Santos à do Cais do Sodré, e foi entregue ao consórcio de empresas formado pelas sociedades Mota Engil – Engenharia e Construção SA e SPIE Batignolles International. Custará 73,5 milhões de euros, valor a que acresce IVA. A adjudicação deu-se no passado mês de Setembro.

Por fim, a terceira empreitada, a mais barata de todas, foi ajudicada neste mês de Outubro por 19,5 milhões de euros (mais IVA) à Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, SA / SOMAFEL– Engenharia e Obras Ferroviárias, SA. Envolve a obra que permitirá ligar as actuais Linhas Verde e Amarela na estação do Campo Grande para formar a Linha Circular.

A rede do Metro de Lisboa com a futura Linha Circular, que deverá estar a funcionar em 2023

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, co-financiado em 127,2 milhões pelo Fundo Ambiental e em 83,0 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. De acordo com o plano, a Linha Circular será a futura Linha Verde, que passará a ligar o Campo Grande ao Cais do Sodré pelo actual troço, depois o Cais ao Rato pelo túnel que será construído e, por fim, o Rato ao Campo Grande pelo troço que actualmente pertence à Linha Amarela. Depois das obras, a estação de Telheiras mudará de Verde para Amarela e passará a ligar directamente a Odivelas.

A expansão vai envolver a criação de duas novas estações: uma na Estrela, que ficará localizada na Calçada com o mesmo nome, em frente à Basílica e na extremidade sul do Jardim; outra em Santos, que ficará perto do ISEG, a poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro. Já a estação do Cais do Sodré ganhará uma nova saída para a zona do Mercado da Ribeira.

O próximo passo é a aprovação do Tribunal de Contas de cada uma das empreitadas. A partir desse momento, as obras poderão ser consignadas e é aí que os relógios para a conclusão das mesmas começam a contar: 960 dias para a primeira e segunda empreitadas (cerca de 2 anos e meio), 698 dias para a terceira empreitada (perto de 2 anos).

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