
A ciclovia da Alameda das Linhas de Torres, apesar de não estar ainda concluída, já permite usar a bicicleta com maior segurança e conforto no coração da freguesia do Lumiar. Ao longo desse eixo estão instaladas algumas estações do sistema de bicicletas partilhadas GIRA; cinco desses pontos entraram esta quinta-feira em funcionamento, revelou a EMEL.
Assim, já é possível usar as seguintes estações GIRA, ao longo das Linhas de Torres:
- R. Fernando Curado Ribeiro/Al. Linhas de Torres;
- R. Francisco Stromp/Al. Linhas de Torres;
- Al. Das Linhas de Torres/Hosp. Pulido Valente;
- Al. Linhas de Torres/R. Ladislau Patrício;
- Al. Linhas de Torres/Estrada da Torre.
Até aqui, as estações GIRAs que os utilizadores tinham mais perto eram as que se encontram junto às estações de Metro do Campo Grande e de Telheiras. Há mais estações GIRA por abrir no eixo da Alameda das Linhas de Torres e está ainda prevista a conclusão da ciclovia – falta o troço em frente ao renovado terminal rodoviário do Campo Grande.
A rede de bicicletas partilhadas de Lisboa passa a ter 101 estações em operação, que representam um total de cerca de 1 900 docas para bicicletas, estando prevista a instalação de mais 44 estações até ao final de Setembro. Actualmente, o sistema conta com mais 900 bicicletas em circulação. Na semana passada foram abertas as primeiras cinco estações na freguesia dos Olivais, onde se espera a abertura de mais quatro em breve.
GIRA alvo de vandalismo
As bicicletas GIRA têm vindo a ser vítimas de vandalismo frequentes nos últimos meses, revelou a EMEL no início desta semana. “Só nos últimos 15 dias, a GIRA sofreu cerca de 100 actos de vandalismo, na sua maioria furto, o que tem afectado toda a operação, desde a disponibilidade das equipas de exterior, que têm que se desdobrar e balancear o seu trabalho entre a gestão de verificação, recolha e reposição de bicicletas e a tentativa de recuperar as GIRA furtadas, até ao trabalho das equipas de mecânicos, pois os danos causados exigem muito tempo de reparação”, escreveu a empresa em comunicado.
De acordo com a EMEL, as estações que têm sido particularmente visadas são as que se situam na Gare do Oriente; Centro Comercial Vasco da Gama; Praça do Município; Terminal Cruzeiros (Avenida Infante Henrique); Largo Frei Heitor Pinto; Rua do Arco Cego; Avenida 5 Outubro e Avenida Igreja. As bicicletas furtadas têm sido recuperadas com facilidade porque integram sensores GPS mas os custos devidos a estes actos rondam os 200 euros por bicicleta.
A EMEL, que é responsável por toda a gestão do sistema GIRA desde a sua internalização em Maio do ano passado, refere agora que “os actos de vandalismo que têm visado as bicicletas GIRA não podem lesar os cidadãos e cidadãs que todos os dias utilizam este meio de transporte, prático e rápido, para as suas deslocações”, pelo que, “além de estar focada em minimizar e sanar estas ações, que causam danos consideráveis no património de Lisboa, com a colaboração da PSP”, continuará a expandir o serviço com novas estações de acordo com o calendário programado.