Há “ecopontos móveis” em digressão pela área metropolitana. Para que servem?

Chamam-se Ecocentros Móveis e permitem a recolha de uma vasta gama de materiais e objectos que frequentemente acumulamos em casa, sem saber o que fazer com eles, ou que acabamos por colocar no lixo convencional. Cápsulas de café, pequenos electrodomésticos, pilhas, discos ou loiças podem ser colocados nestes “ecopontos” especiais.

Um ecocentro móvel na Amadora (fotografia LPP)

Não sabes o que fazer às cápsulas de café usadas? E aquelas lâmpadas que deixaram de funcionar, as pilhas gastas ou os pequenos electrodomésticos avariados que se vão acumulando em gavetas e armários? Estes objectos não precisam de ficar perdidos lá em casa, nem ir para o lixo convencional. Podem ser reciclados. Em vários municípios da área metropolitana de Lisboa, já há uma solução prática e acessível para este tipo de resíduos menos comuns: os ecocentros móveis.

Os ecocentros móveis são uma solução itinerante para todos os objectos que não têm espaço nos pontos habituais de reciclagem, acabando por ser esquecidos ou descartados de forma inadequada. Estes ecocentros estão disponíveis em Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora, Almada, Seixal e Moita; têm uma rotação geralmente mensal e circulam pelas várias freguesias dos concelhos ou alternadamente entre freguesias, dependendo do modelo que cada município decidiu implementar.

Oeiras dispõe de cinco ecocentros móveis que circulam pelas cinco freguesias do concelho, ao longo do ano. Em cada mês estão num sítio diferente, sendo que o calendário e as localizações podem ser consultadas aqui. Na Amadora, há um só ecocentro móvel que vai estando, durante períodos mais prolongados em cada local; até 17 de Setembro, está na Rua Elias Garcia, perto das Portas de Benfica. Almada tem também um só ecocentro a circular pelas várias freguesias do concelho, de acordo com um calendário pré-definido. Já Cascais possui dois ecocentros móveis e seis fixos, distribuídos pelas freguesias, que recolhem uma ampla variedade de resíduos, e cuja implementação visou reduzir a contaminação dos resíduos e aumentar a reciclagem. No Seixal, o ecocentro móvel começou a circular só agora em Julho, também com um calendário. Na Moita, quatro ecocentros móveis circulam periodicamente pelas quatro freguesias. Lisboa foi o primeiro município com esta rotatividade de ecocentros, sendo que, dada a sua dimensão, existe uma maior alternância entre freguesias.

Encontra aqui informação actualizada dos ecocentros móveis do teu município:

Estes ecocentros móveis permitem a recolha de uma vasta gama de materiais e objectos, como cabos eléctricos, pequenos equipamentos elétricos e eletrónicos, pilhas, baterias, acumuladores, toners e tinteiros, lâmpadas, latas de spray, loiças, espelhos, vidros temperados, cassetes, CDs, DVDs, latas de tinta, embalagens contaminadas, óleos lubrificantes, livros, revistas, jornais, rolhas de cortiça, caricas e cápsulas de café. São, portanto, materiais que muitas vezes ficam esquecidos numa gaveta ou num canto da casa, sem uma solução clara para a sua reciclagem ou eliminação adequada.

Com estas estruturas, os municípios da área metropolitana de Lisboa estão a reforçar a gestão de resíduos domésticos, promovendo a sustentabilidade e a protecção do ambiente.

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