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Como as “cozinhas fantasma” podem mudar a restauração e a cidade

As “cozinhas fantasma” vieram alterar o paradigma da restauração nas cidades. A virtualização dos negócios está a substituir o atendimento ao cliente por aplicações de entregas, aumentando a produtividade e reduzindo a dimensão dos estabelecimentos. Um novo modelo de negócio, que alimentado pelos novos padrões de consumo, vem introduzir novas dinâmicas na cidade.

As “cozinhas fantasma” vieram alterar o paradigma da restauração nas cidades. A virtualização dos negócios está a substituir o atendimento ao cliente por aplicações de entregas, aumentando a produtividade e reduzindo a dimensão dos estabelecimentos. Um novo modelo de negócio, que alimentado pelos novos padrões de consumo, vem introduzir novas dinâmicas na cidade.

O American Pop Burguer só vende para fora, através das plataformas e de takeaway (LPP photo)

Já lá vai o tempo em que “comer fora” implicava sair de casa e vaguear pelas ruas, a ler os menus afixados à entrada dos restaurantes. As plataformas de entrega ao domicílio criaram uma ementa unificada da cidade e colocaram-na dentro do nosso smartphone. Lá, alcançamos os nossos restaurantes favoritos, temos promoções, e descobrimos a carta daquele sítio pelo qual costumamos passar mas nunca nos atrevemos a visitar. Mas também alguns onde não nos podemos sentar.

Estes restaurantes são balcões de takeaway ou mesmo “cozinhas fantasma”, que existem apenas no mundo virtual. Surgem longe das principais artérias, muitas vezes descaracterizados, trazendo consigo uma nova dinâmica, digital e desmaterializada. Fomos tentar compreendê-la com as pessoas que criaram conceitos como este na área metropolitana de Lisboa.

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