Le conseil municipal d'Alvalade déplace la station GIRA et libère des places de parking

No bairro de São Miguel, em Alvalade, a estação GIRA vai passar dos dois lugares de estacionamento automóvel que actualmente ocupa para uma nova localização, previamente preparada pela Junta de Freguesia na requalificação do espaço público daquele bairro. Com esta alteração, a estação ganha mais cinco docas para bicicletas.

A nova estação GIRA do bairro de São Miguel vai ter 15 docas

A estação 450 da GIRA, no bairro de São Miguel, em Alvalade, vai ter uma nova localização, concertada entre a Junta de Freguesia, a Câmara de Lisboa e a EMEL. A estação será movida de uma área de estacionamento, onde ocupa dois lugares de carros, para um espaço pedonal – uma zona de passeio que não tem uma função directa de circulação.

Para concretizar esta alteração, sem disrupção no serviço, foi instalada uma nova estação na nova localização com 15 docas, um aumento de 50% em relação à estação actual, que tem apenas 10 docas e que será desactivada quando a nova infraestrutura poder ser disponibilizada.

Segundo a Junta de Freguesia de Alvalade, esta mudança “só foi possível devido à grande insistência, durante mais de dois anos, por parte da Junta de Freguesia em conjunto com muitos moradores do bairro de São Miguel”. O novo local foi preparado pela própria Junta aquando de uma obra de espaço público naquele bairro, em 2019, para torná-lo numa Zona 30.

Mais docas de bicicletas, mais lugares de estacionamento

O projecto da Junta de Alvalade (via JFA)

No projet dessa requalificação – que teve como objectivo melhorar a mobilidade pedonal mas também aumentar a oferta de estacionamento numa zona onde existe muita pressão –, a Junta, então liderada por José António Borges (PS), desenhou uma “área morta” para colocar a estação GIRA, de modo a libertar os dois lugares de estacionamento automóvel que a infraestrutura de bicicletas partilhadas actualmente ocupa. Em obra, esse espaço foi concretizado ao nível do passeio, tendo sido criada uma rampa de acesso para o conforto dos utilizadores da GIRA.

Mas a deslocalização da infraestrutura, a cargo da EMEL, não foi concretizada na altura. Só agora, em meados de Janeiro, é que a empresa municipal de mobilidade instalou uma nova estação no local previsto pela Junta de Alvalade, que, entretanto, passou a para as mãos de José Amaral Lopes (PSD).

Ao LPP, fonte da autarquia local adianta que “esta relocalização não altera a operação da GIRA naquela zona”, permitindo aumentar a oferta de bicicletas partilhadas, “havendo espaço para mais docas”, mas também “aumentar a segurança do utilizador das bicicletas, estando agora mais protegidos aquando das operações de início e termino da viagem”, adianta.

Para a Junta de Alvalade, esta mudança permite a “criação de mais 1 ou 2 lugares de estacionamento, factor muito valorizado pela população (mantendo a bolsa de motociclos existente)”, conforme o projecto de requalificação do bairro executado em 2019. “Importa relevar, que ao dia de hoje, estamos a aguardar que a nova estação (já instalada) comece a funcionar e que a antiga seja desativada e removida”, acrescenta a mesma fonte da Freguesia.

Mudar o local a uma estação GIRA já instalada não é simples, uma vez que implica a instalação de novos ramais de electricidade e a sua activação, um processo em que a EMEL depende do seu fornecedor de energia. Por outro lado, a relocalização não é um procedimento desprovido de custos, estimando-se que a instalação de uma estação GIRA com 20 docas tenha um custo unitário máximo de 35 mil euros. Neste caso, foram colocados novos materiais, em vez de serem aproveitados os existentes; isto não significará desperdício, uma vez que as docas da estação ainda em funcionamento – que são da primeira geração – poderão servir para substituições e reparações.

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