O que esperar da nova edição do Jornal LPP?

Neste terceiro Jornal LPP, reduzimos a actualidade e aumentámos os artigos aprofundados, aumentando também o tamanho do jornal.

Fotografia LPP

Nesta edição, partimos em busca de alargar os nossos horizontes, territoriais e temáticos.

Lisboa não é só a cidade que se estende do Parque das Nações a Belém. É uma vasta área metropolitana, com duas margens e uma grande diversidade social e urbana. A riqueza dessa Lisboa Metropolitana, como gostamos de nomear, traduz-se numa imensidão de vozes e histórias que nem sempre estão no nosso radar; são essas outras realidades que queremos trazer, cada vez mais, para o LPP e, principalmente, para estas edições impressas (que saem três vezes por ano).

Neste terceiro Jornal LPP, reduzimos a actualidade e aumentámos os artigos aprofundados, aumentando também o tamanho do jornal. São agora 32 páginas onde, a partir do dia-a-dia da cidade e da área metropolitana, tratamos temas de que todos estão a falar e também aquilo para que ninguém está a olhar. Oferecermos reportagens, entrevistas, histórias e crónicas, que desafiam o leitor a também alargar os seus horizontes e as suas perspectivas.

Assim, tendo como pano de fundo a questão da imigração, abrimos este jornal com a história da Igreja dos Anjos e dos imigrantes que durante meses ficaram a dormir naquele largo, à espera de respostas e de soluções; e contextualizamos esse caso particular no panorama das pessoas em situação de sem abrigo em Lisboa. Por outro lado, o principal tema de capa relaciona-se também com o tema da imigração: em duas reportagens, falamos dos estafetas e da precariedade que enfrentam a trabalhar com as plataformas digitais, e das “cozinhas fantasma”, um novo modelo de restauração assente nessas aplicações.

Em busca de outros centros na área metropolitana, vamos à Arrentela, no Seixal, ter com o artista Xullaji para uma conversa sobre Lisboa e as suas periferias, mas também sobre tecnologia e algoritmos, tema recorrente na sua obra recente, e a importância dos encontros. E vamos a Alguava-Cacém, em Sintra, conhecer um movimento que reivindica a vida justa nos bairros de uma outra Lisboa Metropolitana.

Em Cascais, contamos a luta dos cidadãos pela preservação da área verde da Quinta dos Ingleses e também uma breve história dos cabos submarinos, que são importantes para conectar Portugal ao mundo. Já em Marvila, mostramos como a comunidade local se mobilizou num processo participativo para discutir as ciclovias que a Câmara de Lisboa prevê construir naquele território. Por fim, concluímos esta edição com duas crónicas, muito diferentes, mas ambas capazes de nos provocar inquietações.

Boas leituras e continuaremos atentos ao feedback dos nossos leitores para melhorarmos ainda mais o Jornal LPP. Voltamos a marcar encontro no início de 2025, com uma edição especial de antecipação de um ano eleitoralmente importante.

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