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Junta de Belém consegue mudar estação GIRA para o passeio e recuperar estacionamento

Das cinco estações GIRA instaladas em Belém no início do ano, uma já foi deslocalizada e outras três também o serão. Só uma ficará onde está.

A nova localização de uma das estações da Avenida da Torre de Belém (fotografia de Lisboa Para Pessoas)

Uma das cinco estações GIRA que a EMEL instalou em lugares de estacionamento na freguesia de Belém, no início do ano, já foi deslocalizada para uma zona de passeio, junto ao Hotel do Governador. A estação em causa tinha sido colocada em frente ao Café Império, ocupando quatro lugares de estacionamento; mas como o estacionamento é em oblíquo nesta zona – e as docas GIRA ocupam menos espaço que quatro veículos estacionados dessa forma –, na prática, a estação só tinha retirado dois lugares, uma vez que muitas pessoas passaram a estacionar em paralelo junto à infraestrutura da GIRA.

Em Março deste ano, o Lisboa Para Pessoas tinha reportado a vontade de a Junta de Freguesia de Belém querer mudar de sítio as cinco estações GIRA que tinha sido colocadas no seu território, por as mesmas ocuparem lugares de estacionamento. As cinco estações já tinham, naquela altura, as ligações eléctricas feitas e podiam ser disponibilizadas à população a qualquer momento. Esta deslocalização irá atrasar esta abertura.

O Café Império, junto ao qual se encontrava a estação GIRA anteriormente (fotografia de Lisboa Para Pessoas)

A Junta de Belém tinha escrito no Facebook, em Março, que não pretendia criar uma “guerra” entre automobilistas e ciclistas, e que pedia apenas “equilíbrio e bom senso” na localização das estações. Os cinco pontos GIRA colocados na freguesia foram:

  • uma estação no cimo da Avenida da Torre de Belém com 19 docas, ocupando dois e três lugares longitudinais de estacionamento;
  • outra estação também com 19 docas na parte de baixo dessa mesma Avenida, junto ao Café Império, ocupando quatro lugares oblíquos;
  • uma estação num parque de estacionamento em Algés, trocando seis lugares de estacionamento automóvel por 37 docas para bicicletas;
  • outra com 11 docas no Largo Luís Alves Miguel junto à ciclovia da Rua Fernão Mendes Pinto, ocupando um lugar de estacionamento junto a uma passadeira;
  • e uma quinta junto à Cordoaria, num parque de estacionamento, substituindo seis lugares para automóveis por 30 docas para bicicletas.

Agora, a autarquia belenense promete que das cinco, outras três estações também serão recolocadas – a segunda da Avenida da Torre de Belém e as duas que estão em parques de estacionamento. Só a estação do Largo Luís Alves Miguel vai ficar onde está. Não são conhecidos os custos de deslocalização das estações. Mas, de acordo com o caderno de encargos do mais recente concurso público de aquisição de estações GIRA, a instalação de uma estação com 20 docas tem um custo unitário máximo de 35 mil euros.

Com a mudança de sítio, a estação já movida passou a ter apenas 11 docas, quando originalmente tinha 19. Está agora localizada no passeio em frente ao Hotel do Governador.

A nova localização de uma das estações da Avenida da Torre de Belém (fotografia de Lisboa Para Pessoas)

Através do Facebook, e em resposta a alguns comentários, a Junta de Freguesia de Belém refere que “pode haver as estações GIRA e os lugares de estacionamento” e diz inclusive concordar com mais docas em Belém – “que a rede se espalhe subindo pelo meio da freguesia até Caselas! E deste eixo para os lados!”. Mas entende que a localização destes equipamentos não pode ser decidida “nas costas das entidades locais e da população”.

A Junta de Freguesia de Belém não foi a única que se opôs à localização de certas estações GIRA durante os últimos cinco anos de funcionamento e expansão da rede pública de bicicletas partilhadas de Lisboa. Outras freguesias também pressionaram para a deslocalização de estações, como foi o caso da de Alvalade ou da de São Domingos de Benfica. Apesar de haver várias estações localizadas em zona de passeio, o Lisboa Para Pessoas sabe que existiu um esforço para colocar as estações, sempre que possível, ao nível da estrada, para evitar a utilização das bicicletas nas áreas destinadas aos peões.

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